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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Como Fazer Download de Preços das Acções para Excel

Bem vindos ao primeiro post do ano de 2018! Espero que o ano de 2017 tenha sido repleto de sucessos nos investimentos e que continuem a capitalizar esse sucesso para 2018. Vamos lá então falar sobre a dificuldade de fazer download de preços das acções para Excel.

Quando necessitamos de dados históricos de apenas uma acção, basta-nos aceder ao Yahoo Finance ou Google Finance e conseguimos obter o ficheiro Excel, mas e quando são muitos?
Felizmente o Website do Invest Excel conseguiu construir uma ferramenta em Excel para fazermos download de múltiplas acções ao mesmo tempo.
Depois de fazermos download do ficheiro de Excel para o nosso fornecedor favorito, Google ou Yahoo, temos acesso a esta página inicial:

Podemos adicionar um título por linha, e os títulos que quisermos. Basta colocar uma data inicial e final que queiramos, a frequência (d=dia; m=mensal; y=anual) e está feito. Podemos ainda escrever um rascunho em formato CSV e fazer Collate Data que corrige alguns erros relacionados com as datas.
Quando carregamos em "Get Bulk Quotes" aparecem as abas com as informações lá colocadas. Temos acesso à data, ao preço da abertura, maior, menor, preço de fecho e volume. Depois, com os dados em matéria prima podemos criar gráficos ou estudar estratégias de investimento.
Mais uma vez, as informações que obtemos por cada acção.
Por fim podemos obter os ficheiros CSV na pasta onde decidimos colocar anteriormente.
E basicamente é isto. Espero que tenham gostado e espero que usem esta ferramenta para vos ajudar nos vossos investimentos futuros.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Como Ler Notícias Financeiras

Tinha aqui guardado um artigo do CFA Institute que eu vos gostaria de falar. Hoje venho dar-vos algumas dicas de como ler notícias financeiras. Dicas essas que foram dadas por gestores de carteiras.

Infelizmente, quando se gere uma carteira, os gestores recebem na sua plataforma Reuters todo o tipo de notícias financeiras. É mais fácil olhar para as notícias todas, e ir para uma reunião informado sobre as novidades mais recentes, que usar esse tempo para procurar conteúdo melhor. O próprio artigo aborda o tema das fake news e sensacionalismo, tema esse que está enraizado nos media portugueses. O artigo até fala de blogs de investimento como este, em que critica a forma como o escritor simplifica e depois exagera, entupindo a Internet de artigos sem conteúdo.

O artigo fala, então, das melhores práticas para ter a certeza que a nossa leitura está a ser produtiva.
  • Procurem quem tem a opinião contrária: Não é bom ler apenas quem concorda connosco. Temos também de saber entender o outro lado, de forma a construirmos a nossa opinião da forma mais isenta e racional possível;
  • Questionar a Narrativa: Os jornalistas estão sob constante pressão para lançarem as notícias o mais cedo possível, e existe a possibilidade de existirem erros graves que comprometam a informação;
  • Respeitem os dados: Os dados não mentem, mas os comentários podem ocultar a parte dos dados que não convém divulgar. É por isso que deveremos respeitar a matemática, que é sempre isenta;
  • Evitem jornalistas partidários: A agenda política pode-se sobrepor à informação real e isenta. Temos de ter muito cuidado ao confiar na informação de um jornalista com partido, dado que o mesmo pode favorecer um partido a outro (exemplo do José Gomes Ferreira que "adora" as políticas do PSD);
  • Artigos científicos: É muito importante ler vários artigos científicos sobre o mesmo tema. Normalmente os artigos científicos são isentos, mas diferentes amostras podem conduzir a conclusões e resultados completamente diferentes;
  • Política: Saber os resultados das eleições e saber os partidos que entram no governo é muito importante. Existem gestores de carteiras que usam essa informação para ter um avanço relativamente aos outros, dado que o governo é quem comanda a economia;
O artigo termina com alguns websites mais interessantes que, de acordo com a opinião do leitor, deverá seguir aqueles que gostar mais. Estes websites não só poupam tempo como também nos poderá ajudar a fazer decisões de investimento mais racionais no futuro.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Os Perigos da Diversificação a mais

Hoje vamos falar sobre os perigos de diversificarmos de mais a nossa carteira. A diversificação é necessária, mas um excesso de diversificação poderá fazer mais mal do que bem à saúde do nosso portefólio.

Diversificar não é só investir em diversas coisas ao mesmo tempo. Os investidores têm de ter noção da correlação com os ativos que já tem em carteira. Uma correlação próxima de 0 é o ideal para diversificar, menos do que isso já pode trazer perigos para a nossa carteira.

O Warren Buffett escreveu no seu livro uma frase muito interessante: "A diversificação por vários sectores e regiões apenas é necessária quando os investidores não souberem o que estão a fazer." Por outras palavras, a diversificação não traz muitos perigos, mas também deixa de trazer os benefícios desejados.

Vamos fazer um teste com valores exatos para vos dar uma ideia do que estou a falar.
Imaginem que, na tabela em cima temos dois ativos e os respetivos retornos. A nossa carteira tem 50% da acção A e 50% da acção B. A média da nossa carteira anualmente é 0%. Se fizermos uma análise da correlação entre estes dois ativos podemos ver uma correlação inversa perfeita (-1).

O gráfico em cima já nos mostra o resultado da tabela. A nossa carteira não tem nenhum retorno dado a nossa diversificação.

Claro que este exemplo é extremo, mas é para vos mostrar como uma diversificação, principalmente com correlações negativas, pode arruinar os vossos retornos. Existem exemplos de correlações negativas, como o Ouro e alguns pares cambiais.
Como podem ver, o Outro e o par cambial USDCHF tiveram uma correlação negativa durante 11 anos. Convém indicar que as correlações estão sempre a mudar e dependem de vários factores. Mesmo os ativos com correlações mais fortes podem nem sempre agir da forma que esperamos. Como já indiquei muitas vezes, o mercado é sempre imprevisível.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Investir em PPR's

Hoje é dia de falarmos sobre mais uma diversificação na nossa carteira de investimentos, os Planos Poupança Reforma. Os PPR são planos oferecidos muitas vezes pelos gestores de conta, de forma a dar um rendimento maior às nossas poupanças.

Infelizmente a maioria dos PPR não é uma boa alternativa de investimento aos comuns depósitos a prazo. Um artigo do Observador, lançado em Maio de 2017 refere isso mesmo: Proteja a sua reforma. Só há dois PPR que merecem o seu dinheiro.

Nos bancos mais comuns, os PPR dão mais rendimento à entidade bancária que os depósitos a prazo, e infelizmente existem casos de gestores de conta que têm como objetivo vender 5 ou 6 PPR por mês. Muitas vezes os gestores de conta aliciam as pessoas mais idosas, propondo até que façam um PPR por cada filho, ou para os familiares todos (assim os gestores de conta cumprem os objetivos com uma rapidez impressionante). Mas, se estes produtos fossem bons, estariam a ser colocados como objetivos de venda? Claro que não!

A maioria dos PPR têm muitas desvantagens, vamos enumerar:

  1. Não são protegidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos: Todos os PPR têm a garantia prestada diretamente através das seguradoras, ou seja, não estão abrangidos pelo FGD. No entanto, alguns PPR poderão estar abrangidos através do Sistema de Indemnização aos Investidores;
  2. Rendimento Mínimo Garantido: Quem já subscreveu um PPR com rendimento mínimo garantido deve já ter reparado que esse rendimento mínimo desceu consideravelmente com o passar dos anos. Infelizmente os PPR comercializados indicam um rendimento mínimo garantido de X% para o ano que está a ser comercializado, e depois têm toda a autonomia para definirem o rendimento mínimo garantido para os anos seguintes. É raro os investidores resgatarem os PPR até porque isso tem comissões e custos fiscais;
  3. Comissões Exageradas: Os PPR têm comissões para tudo. Sejam elas comissões de depósito, comissões de resgate, comissões de gestão, comissões de transferência, etc. Estas comissões todas retiram a maioria dos ganhos aos investidores;
  4. Capital Garantido: Nem todos os PPR têm capital garantido. Infelizmente alguns gestores não informam os clientes sobre essa situação, o que os pode penalizar bastante.
Apesar destas desvantagens enumeradas, convém que o investidor esteja perfeitamente ciente de todas as comissões que lhe poderão ser aplicadas, e não confiar na palavra do seu gestor de conta. Infelizmente os gestores de conta apenas gostam de informar os clientes sobre as vantagens dos produtos (omitindo as comissões) apenas para cumprirem os seus objetivos.

Vantagens Fiscais

Felizmente os investidores são favorecidos no que toca às vantagens fiscais que têm ao subscrever e deter um PPR. Desde vantagens fiscais nos depósitos às vantagens no resgate, convém que o investidor saiba os montantes máximos para aumenta a sua eficiência fiscal. Poderia estar aqui a enumerar os códigos mas é melhor colocar uma tabela de fácil consulta.

Pelos depósitos em PPR os investidores têm de ter cuidado com os limites enumerados em cima. Alerto para o facto de que existe um limite máximo também pela idade, e não só pelo rendimento. Infelizmente conheço casos de gestores de conta que aliciaram investidores para depositar montantes maiores pelas vantagens fiscais, mas depois esses clientes ultrapassavam largamente os limites.
Uma grande vantagem dos PPR é a de resgate antecipado sem penalização (nos PPR com comissões elevada) nos casos de desemprego, incapacidade ou de doença grave. O estado também lhe dá uma vantagem fiscal, baixando a taxa de imposto sobre o rendimento.
Para os outros casos, o resgate a qualquer momento tem as mesmas comissões que os resgates dos fundos/depósitos de capitalização. Como podem ver existe uma vantagem fiscal muito grande face aos 28% de mais valias tributadas nos depósitos a prazo ou acções.
Assim sendo passamos para os melhores PPR a escolher.

Com Garantia de Capital

O Observador refere o Lusitania PPR. Apesar deste fundo dar uma taxa de 1,5%, este produto tem uma comissão máxima de subscrição de 2% o que pode "comer" todos os rendimentos desse ano. Na altura que procurei por PPR encontrei um muito melhor, com possibilidade de subscrição no Novo Banco e no Banco Best.
O Novo banco PPR Renda Mensal I, II, III e IV garantiam rendimentos anuais entre 2,75% e 4% em 2017. Como não estavam previstas comissões de subscrição nem de reembolso, este produto era muito mais interessante que o Lusitania PPR. É uma questão dos investidores estarem atentos para novas versões desse produto no Novo Banco ou no Banco Invest.

Sem garantia de Capital

Claro que não poderia referir outro PPR. O meu PPR favorito é claramente o Alves Ribeiro PPR.
Este PPR já ganhou diversos prémios e é reconhecido em Portugal e na Europa como um dos melhores fundos PPR para se ter em carteira. É verdade que não existe garantia de capital, mas isso possibilita a que existam ganhos muito maiores.
Podem ver que o fundo perdeu algum valor nos anos de 2008, 2011, 2015 e manteve no ano de 2016. Ainda assim, este fundo consegue rendimentos muito maiores do que os fundos com garantia de capital e ainda tem vantagens fiscais para quem o tem em carteira!
Podem ver a rendibilidade anuais para verificarem o que eu vos estou a dizer. Este PPR tem uma rendibilidade anualizada de 7,0% e 17,2% nos últimos três e cinco anos. Não existem outro fundo que tenha esse tipo de rendimento e, para além disso, este fundo tem outra vantagem. Como o fundo foi afetado por ter algum papel comercial do GES, caso exista uma resolução a favor dos investidores este fundo poderá beneficiar ainda desse rendimento que nem estava previsto.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Raize - Empréstimo em Recuperação

Após ter falado anteriormente sobre a Raize não ter cumprindo com as condições contratuais, em relação a um contrato com a Pneus União, a Raize colocou o empréstimo em recuperação! Apesar de não ser uma situação ideal, agora posso relatar o que faz a Raize quando um empréstimo está em recuperação. Qualquer novidade será comunicada para aqui, como exemplo a futuras especulações relacionadas com a Raize.
A Raize envia um e-mail a todos os investidores a informar sobre a decisão de ter colocado o empréstimo em recuperação. Mas não é apenas por e-mail que os investidores são informados!
A nossa área pessoal também fica atualizada para refletir os empréstimos em recuperação. O montante em recuperação corresponde ao capital investido e juros ainda por receber.
Se formos pesquisar o empréstimo pelo estado conseguimos logo encontrar a empresa. A parte superior fica a vermelho para refletir o estado do empréstimo.
Como combinado contratualmente, todas as prestações de capital e juros ficam em recuperação. A página do empréstimo e da empresa dentro da plataforma não apresenta nenhuma informação ou novidade sobre o empréstimo ou estado da recuperação. Esta é uma critica que eu e os outros investidores partilhamos. Infelizmente a Raize não é completamente transparente com os investidores nos empréstimos onde participam, quando as coisas não correm bem. Já vos disse nos posts anteriores que fiquei sem qualquer informação durante mais de 3 meses sobre este empréstimo, algo que não deveria acontecer.

Nota Importante

Informo todos os investidores que o estado Português não concede benefícios fiscais a perdas de capital neste tipo de investimentos. No caso de perdermos algum capital, essa mais valia não pode ser deduzida em lado nenhum, como me informou a Raize. Ainda questionei se, mesmo englobando os juros no IRS, iriam dar-me o direito de abater esta perda de capital (quando efetivamente se concretizar) nos juros, e fui informado que não seria possível.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Dois anos com a Raize!

Há um ano escrevi o meu primeiro artigo sobre a Raize, aqui. Desde então a plataforma tem crescido a um ritmo muito interessante, como as estatísticas mostram.

Quase 7 milhões de Euros em financiamento e com mais de 11000 utilizadores mostra que a Raize tem pernas para andar neste mundo dos financiamentos B2B.
Em média, os investidores estão com uma taxa de juro de 7,53%. Mesmo com o capital em incumprimento podemos verificar que o retorno continua a ser bastante interessante. desde o lançamento a plataforma tem 0,25% do crédito dado como incobrável. Em termos de valores reais, estamos a falar de 14877,50€ que ficaram por receber.

O meu caso concreto

Falando na minha conta apenas, posso-vos dizer que tenho cerca de 250€ investidos em 21 empresas. Infelizmente o montante mínimo é demasiado elevado para ter uma estratégia de diversificação mais aceitável (cerca de 5% em cada empresa), mas felizmente as empresas vão pagando.
Dos 21 empréstimos em carteira já tive casos em que as empresas demoraram a pagar uma prestação. Algumas atrasaram-se algumas prestações devido a dificuldades de tesouraria, diz a Raize.

A Angopoças atrasou-se algumas prestações mas depois acabou por amortizar o empréstimo antecipadamente. Ainda bem que isso aconteceu pois hoje mesmo fui ver a empresa e encontra-se em processo de insolvência. Este caso poderia ter corrido muito pior para os investidores.

Apesar de não ter acontecido a mim, existem investidores que têm uma empresa em carteira que sofreu um PER (Plano Especial de Revitalização). O prazo de amortização foi alargado para mais de 100 prestações, com uma taxa de juro muito abaixo do previsto inicialmente. Apesar deste inconveniente, é melhor receber mais tarde que nunca.

Estou neste momento com uma empresa em atraso. A Pneus União está com 6 prestações em atraso. Supostamente isto deveria ter sido colocado em recuperação mas a Raize não se encontra a cumprir com o estipulado, como podem ver aqui.

Ainda assim estou com uma TANB de 7%. Esta TANB faz a média da taxa de juro dos empréstimos em carteira. Alerto para o facto das prestações dos empréstimos serem feitas através de capital e juro. Ou seja, como estamos a receber capital temos de ter o cuidado de voltar a colocar esse capital a render, senão vamos estar com uma taxa de juro que não corresponde à realidade. Esta TANB também não tem em conta todo o tempo que demora deste o momento em que a Raize retém capital e o empréstimo efetivamente começa (vamos abordar isso mais à frente).

Notas Finais

Apesar do modelo não estar completamente afinado, a Raize apresentou uma proposta de valor muito interessante para os investidores no nosso país. O que acham da Raize?

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Raize: Uma revolução nos Empréstimos P2B

Hoje apresento aos meus leitores a Raize.


Esta plataforma de investimentos existe desde 2014 e começou a ficar conhecida depois de ter sido finalista no prémio de inovação da NOS em 2015. Este não foi o único prémio ganho por esta plataforma, tendo conseguido vencer o prémio de Start-Up do ano, entregue pela ACEPI - Associação da Economia Digital em Setembro de 2015.

Antes de falarmos sobre a plataforma em si, temos de ter em conta a posição dos bancos no financiamento das empresas.  Cerca de 40% das PME's (Pequenas e Médias Empresas) financiam-se junto dos bancos com montantes inferiores a 20.000€. Os bancos vão buscar estes montantes aos depósitos a prazo e outros produtos de baixo risco, depositados pelos clientes. Efectivamente os depositantes do banco recebem cerca de 1,5% do valor depositado (o que, às vezes, nem chega para a inflação) e o banco cobra às empresas cerca de 10%. O banco ganha a diferença entre os dois empréstimos. O problema começa com os bancos a cortarem estes financiamentos, colocando as empresas mais limitadas para se financiarem.

É aqui que a Raize entra. Esta plataforma de empréstimos P2B (Person to Business) é uma revolução em Portugal cortando o intermediário (o banco). Assim, as empresas financiam-se a uma taxa mais baixa e os depositantes ganham um montante superior. Do lado das empresas, apenas é necessário que as mesmas não tenham dividas ao fisco. A Raize torna-se, assim, na 1ª bolsa de empréstimos coletivos em Portugal.



Observando as estatísticas do website, podemos observar que existem cerca de 4300 membros a financiarem as empresas. a TANB (Taxa Anual Nominal Bruta) média é de 6,3% e o montante já financiado ultrapassa 1.500.000€.

A plataforma apresenta uma TANB sugerida em cada empréstimo, sendo esta taxa calculada de acordo com o balanço, a demonstração de resultados e a duração do empréstimo. Os utilizadores também podem ver o relatório completo da empresa dos últimos três anos, assim como o histórico de empréstimos passados desta empresa na plataforma.

Desde Outubro de 2015 que invisto nesta plataforma. Tenho atualmente 15 empréstimos a empresas do continente e ilhas, e posso dizer que me encontro bastante satisfeito. Já houve situações de empresas que demoraram a pagar uma determinada prestação, mas foi caso único e ficou solucionado em poucos dias.

O mercado encontra-se estagnado para os investimentos, e é nestas alturas que um investidor pensa em investimentos alternativos aos depósitos a prazo. Não me sinto ganancioso para investir em empresas de maior risco (risco C), portanto a minha taxa de juro média ronda os 5% de TANB.

Não se esqueçam de diversificar o vosso investimento. O valor mínimo a investir em cada empresa são 20€ e, para quem tem pouco capital, sugiro diversificar para que, se uma empresa deixar de pagar, as outras compensam esse prejuízo potencial.

Recordo também que aqui não existe capitalização dos juros. Todos os meses recebemos uma prestação e, na minha opinião, o certo é colocar esse juro noutro empréstimo a outra empresa, de forma a produzir juro de juro, aumentando os nossos ganhos.