20 Coisas a não fazer para investirmos mais dinheiro

Como já disse anteriormente noutros posts, quanto mais dinheiro conseguirmos poupar, mais capital temos para investir. Neste post vamos falar sobre algumas coisas que não deveremos fazer para termos mais capital para investir.

1. Não tenham inveja dos investidores de Hedge Funds;
2. Não paguem os cartões de crédito com uma percentagem inferior a 100%;
3. Não confiem em gestores de contas;
4. Não se esqueçam que, com um retorno maior o risco também é maior;
5. Não comprem uma casa se pensarem em vender nos próximos 5 anos porque mudaram de cidade;
6. Não invistam 100% em acções ou obrigações, diversifiquem;
7. Não comprem seguro de cancelamento de viagem;
8. Não comprem Ofertas Públicas de Subscrição (Conhecido como OPA, IPO, ou OPS);
9. Não façam trading de ETF's;
10. Não comprem nenhum ETF's com uma despesa anual superior a 0,50%;
11. Não assumam que são mais espertos que o mercado;
12. Não invistam em acções com base nas escolhas dos vossos familiares, da TV ou do vosso e-mail;
13. Não comprem uma extensão de garantia;
14. Não façam day-trade;
15. Não comprem uma casa maior do que as vossas necessidades;
16. Não se esqueçam da inflação;
17. Não invistam com base em performances passadas, na esperança que se repitam no futuro;
18. Não invistam dinheiro que não possam perder;
19. Não esperem que as acções rendam 10% ao ano, mesmo no longo prazo;
20. Não emprestem dinheiro aos vossos familiares se necessitarem dele.

25 Anos de Recuperação do Mercado?

No último dia de Novembro decido recuperar um mito que aparece quando o mercado está a descer. Com a descida do mercado o medo dos investidores começa a subir proporcionalmente, com alguns cépticos a lembrarem-se dos 25 anos de recuperação na crise de 1929. Mas será isto verdade?

Este gráfico, retirado do histórico do DJIA (Dow Jones Industrial Average) revela que realmente demorou 25 anos para este índice voltar aos preços de 1929. A crise de 1929 e outros eventos macroeconómicos gerou o pânico nos investidores, mas vamos ver os dados para ver se é mesmo verdade.

O próprio New York Times dissecou os dados para nos dar a realidade. Afinal não demorou 25 anos, mas sim pouco mais de 4 anos para o mercado recuperar. Este artigo indica que, um investidor que entrou no mercado em 1929 recuperou o seu capital pouco depois de 1936, ou seja, menos de 4 anos e meio do crash. Houve factos que os cépticos decidiram ocultar. Como? Isso é o que vamos ver.

Deflação

A deflação ocorre quando os preços de um determinado conjunto de bens desce com o tempo. Como os preços descem o nosso dinheiro vale mais. Os consumidores estão habituados à inflação, que é precisamente o oposto.

A grande depressão de 1929 causou que os preços diminuíssem com o passar do tempo. De 1929 a 1936 verificou-se que os preços baixaram mais de 18%!

Dividendos

Os dividendos foram bastante elevados durante a década de 1930. Com o DJIA a valer 41,22$, as empresas davam um dividendo de 14%. Se o investidor reinvestisse estes dividendos, o período de recuperação teria sido muito mais rápido. Como é óbvio os dividendos não foram considerados no período de recuperação do índice.

DJIA vs. o Mercado

Muitos economistas consideram o mercado como um todo na sua análise. O índice DJIA apresenta muitas limitações, infelizmente. Uma das maiores limitações é o facto deste índice considerar os preços e não a capitalização de mercado das acções dentro do índice. Essa limitação traz consequências, como a retirada da IBM do índice. A IBM foi uma das acções com o melhor desempenho na década de 1940. Infelizmente o DJIA não a tinha em carteira nessa altura, e o índice não recuperou tanto como poderia ter recuperado, graças a essa retirada.

Notas Finais

Esta informação dada pela Ibbotson Associates (uma divisão da Morningstar) indica que esta recuperação foi muito rápida. Se tivermos em conta que o mercado perdeu 80% do valor no crash de 1929, o período de recuperação foi até bastante generoso para os investidores. Quem não acredita pode ficar de fora, mas é preciso ter em conta que o mercado sempre recuperou dos seus deslizes.

Os Perigos da Diversificação a mais

Hoje vamos falar sobre os perigos de diversificarmos de mais a nossa carteira. A diversificação é necessária, mas um excesso de diversificação poderá fazer mais mal do que bem à saúde do nosso portefólio.

Diversificar não é só investir em diversas coisas ao mesmo tempo. Os investidores têm de ter noção da correlação com os ativos que já tem em carteira. Uma correlação próxima de 0 é o ideal para diversificar, menos do que isso já pode trazer perigos para a nossa carteira.

O Warren Buffett escreveu no seu livro uma frase muito interessante: "A diversificação por vários sectores e regiões apenas é necessária quando os investidores não souberem o que estão a fazer." Por outras palavras, a diversificação não traz muitos perigos, mas também deixa de trazer os benefícios desejados.

Vamos fazer um teste com valores exatos para vos dar uma ideia do que estou a falar.

Imaginem que, na tabela em cima temos dois ativos e os respetivos retornos. A nossa carteira tem 50% da acção A e 50% da acção B. A média da nossa carteira anualmente é 0%. Se fizermos uma análise da correlação entre estes dois ativos podemos ver uma correlação inversa perfeita (-1).

O gráfico em cima já nos mostra o resultado da tabela. A nossa carteira não tem nenhum retorno dado a nossa diversificação.

Claro que este exemplo é extremo, mas é para vos mostrar como uma diversificação, principalmente com correlações negativas, pode arruinar os vossos retornos. Existem exemplos de correlações negativas, como o Ouro e alguns pares cambiais.

Como podem ver, o Outro e o par cambial USDCHF tiveram uma correlação negativa durante 11 anos. Convém indicar que as correlações estão sempre a mudar e dependem de vários factores. Mesmo os ativos com correlações mais fortes podem nem sempre agir da forma que esperamos. Como já indiquei muitas vezes, o mercado é sempre imprevisível.

Análise Diária (26 de Novembro)

Boa noite,

Hoje o Psi-20 fechou a desvalorizar 0,57%, em linha com a Europa e mercados internacionais (excepto o Nasdaq, que fechou em terreno positivo).

Agora, a análise aos títulos mais interessantes:

Portugal Telecom, D1:

Hoje a Portugal Telecom quebrou o seu triângulo que estava a formar desde dia 16 deste mês. No entanto parece-me que não quebrou com a correcta convicção, visto que, no final da sessão, houve alguma tomada de mais valias. Ainda assim, vimos que já se deu o crossover das médias móveis e a linha de tendência descendente continua bastante forte para ser quebrada. É, por isso, provável que vejamos a conclusão da quebra do triângulo, mas não no tempo desejado.

Sonaecom, D1:

A Sonaecom está dentro de um canal de tendência ascendente. Hoje veio testar a linha de suporte. Será interessante verificar se, nos próximos dias, quebrará o canal, ou dará continuidade ao canal.

Semapa, D1:

Pudemos observar hoje uma grande luta entre compradores e vendedores, depois do título ter aberto a semana abaixo da sua linha de tendência ascendente. Os compradores tentaram puxar a acção quase para o topo do canal descendente, o que levou a muitos traders abrirem posições curtas/de venda no mercado, o que fez com que baixasse abruptamente. Hoje os vendedores venceram, fazendo a acção quebrar a sua linha de tendência ascendente. Para além disto, pudemos assistir a um crossover das linhas móveis. Na minha opinião, continuo a achar que foi uma falsa quebra e continuaria fora do mercado enquanto não visse uma confirmação mais reveladora.

Jerónimo Martins, D1:

Hoje a Jerónimo Martins voltou a rejeitar uma possível quebra da sua resistência. A acção esteve quase a perder 2%. Possivelmente terá havido uma tomada de mais valias, pelo que a acção fechou a meio da vela. Será interessante ver o que acontecerá nos próximos dias, visto que a sua resistência continua-se a mostrar muito forte, e a linha de tendência ascendente está cada vez mais perto.

Agora, a análise aos mercados internacionais:

Amzn, D1:

A amazon continua a valorizar, quebrando hoje mais uma resistência. Continua a ser estranho esta valorização, no entanto, continuo a dizer que esta empresa é a amazon, que tem comportamentos parecidos com a Apple.

Apple, D1:

A Apple quebrou hoje a sua linha de tendência descendente, levando a uma forte compra. Aconselharia a estarem atentos a esta acção, porque poderá ter um comportamento mais interessante nos próximos dias.
Nota: Foi graças à Apple que o Nasdaq fechou hoje em terreno positivo.

Gold, D1:

O Gold conseguiu quebrar o 50% de fibonacci, o que levou a uma forte compra. Fechou acima do 31.8% de fibonacci. Neste momento está a testar o 61.8% de fibonacci, para procurar por mais compradores. Será interessante estar atento ao Ouro, pois pode ter uma forte compra (caso o EUR/USD tenha uma grande valorização) ou uma forte venda, vindo testar a sua linha de tendência ascendente (caso o EUR/USD tenha uma grande quebra).

EUR/USD, D1:

Neste momento, o EUR/USD está a fazer um doji, estando num preço de grande indecisão. É muito importante estar atento ás noticias, neste caso, pois qualquer decisão sobre o Eurogrupo ou uma declaração do Ben Bernanke (presidente do FED) pode fazer um profundo efeito nos mercados, levando a uma grande (des)valorização no EUR/USD.

 Declaração de Risco
A Leiria Invest. não se responsabiliza por decisões de investimento que  se baseiem em informações contidas neste blog.
Nenhuma da informação aqui contida deverá ser entendida como recomendação de investimento, garantia de lucro ou de risco significativamente menor.

Cumprimentos,

Leiria Invest

Porque razão tantos Brokers dão bónus sem Depósitos?

Boa tarde,

Algumas Corretoras (Market Makers) de pares cambiais e CFD's começaram a dar bónus sem que os tenham de efectuar qualquer depósito. Essas corretoras dão depósitos até 100€ e a única coisa que temos de fazer é enviar os nossos dados para essas corretoras (para confirmar que somos uma pessoa genuína, não temos nenhuma conta já aberta e não somos ninguém que queira fazer lavagem de dinheiro) que elas depositam o bónus na nossa conta.

Nota: Estou apenas a falar de corretoras com grandes ratings no mercado Mundial, e seus clientes.

Enquanto que vocês podem pensar que as corretoras estão a operar numa base de generosidade, estão muito enganados.

Na realidade, estas corretoras colocam limites ridiculamente estúpidos sobre esses bónus, ora vamos lá a ver os mais comuns:
- Limite de tempo: A pessoa tem 3 meses (por exemplo) para utilizar esse dinheiro, depois é-lhe retirado da conta, ficando apenas os lucros (caso hajam);
- Alavancagem muito alta: Como sabemos, a alavancagem mata a nossa conta, mas nestas contas com bónus muito pequenos permite-nos alavancar até 500:1;
- Taxa na retirada de dinheiro da Corretora: Nas contas de bónus, é muito comum verem-se taxas estupidamente caras para retirar os nossos lucros bem merecidos, ultrapassando largamente o capital que a corretora despendeu;

Juntando os factores acima enunciados ao facto de 99 em cada 100 pessoas que começam a fazer trading rebentam a conta, e ao facto doss Market Makers lucrarem com as perdas tornam este empréstimo numa situação Win/Win.

Os clientes ficam contentes porque fazem trading com dinheiro que não é deles e a corretora fica contente porque, a probabilidade de alguém singrar com grandes lucros a fazer trading, é ínfima.

Ainda assim, como a probabilidade de 1 em cada 100 pessoas singrarem ainda é muito grande, por isso a corretora dá muito pouco dinheiro e uma grande alavancagem para os clientes não conseguirem ter uma correcta gestão de risco, para diminuir ainda mais as probabilidades.


Gostaria de alertar que algumas corretoras são fraudulentas (o chamado Bucket Shop), e apenas "dão" este bónus para roubar os dados dos clientes para actos ilícitos.

Como saber se uma corretora está verificada e é acompanhada por uma empresa independente?

Verificar no site se a corretora é verificada por uma empresa independente:
- Em Portugal, por exemplo, as empresas têm de estar registadas na CMVM. Consultem a lista das entidades que estão autorizadas a operar em Portugal: http://bit.ly/listacmvm
- Nos Estados Unidos da America, por exemplo, qualquer broker tem de estar registada no CFTC e NFA.
- Outros: Consultem o site da ESMA para saber a comissão que regula o mercado, no vosso País: http://bit.ly/forexesma

Para alem disso, uma pesquisa no google com "Nome da Corretora" review pode dar uma elucidação maior com os comentários de outros clientes.

Sigla dos reguladores de mercado mais utilizados:
ASIC: Australian Securities and Investments Commission

BaFin: German Federal Financial Supervisory Authority

CFTC/NFA: United States Commodity Futures Trading Commission / United States National Futures Association

CySEC: Cyprus Securities and Exchange Commission

DFSA: Dubai Financial Services Authority

FINMA: Swiss Financial Market Supervisory Authority

FMA: New Zealand Financial Markets Authority

FSA: United Kingdom Financial Services Authority

IIROC: Investment Industry Regulatory Organization of Canada

JFSA: Japanese Financial Services Agency

MAS: Monetary Authority of Singapore

OCC: United States Office of the Comptroller of the Currency

SFC: Hong Kong Securities and Futures Commission


Espero que tenham gostado do artigo deste fim-de-semana.

Cumprimentos,

Leiria Invest

Análise Técnica (21 de Novembro)

Boa noite,

Hoje os índices fecharam, na sua grande maioria, em alta. O Psi-20 fechou a ganhar 0,6% e com 11 títulos a negociar em terreno positivo.

Agora, os títulos mais interessantes:

Brisa, D1:

A Brisa hoje mostrou uma grande luta entre compradores e vendedores, sobre a linha de tendência descendente. No entanto, os compradores ganharam hoje, fazendo com que a acção fechasse fora da sua linha de tendência descendente, pelo 3º dia consecutivo. 

EDP, D1:

A EDP fechou hoje fora do seu canal de tendência descendente, notando-se alguma tomada de mais valias, fora do topo do canal. Será interessante ver o comportamento deste títulos nos próximos dias, para ver se foi apenas uma falsa quebra, ou se podemos confirmar que a acção quebrou o topo do canal.

Jerónimo Martins, D1:

A Jerónino martins fez máximos relativos desde o inicio deste mês. Podemos, ainda assim, ver que esta acção quase foi tocar na linha de tendência ascendente.

ZON, D1:

A Zon hoje teve muitos traders técnicos a negociar este título. Reparem que quase veio fazer o nosso objectivo (falhou por 0,007€). Espero que tenham conseguido sair a tempo e tenham ganho muitos pips. Como o triângulo já está concluído, amanha vamos aguardar para ver qual será o comportamento desta acção.

Não vou fazer nenhuma análise aos títulos americanos porque, na minha opinião, não encontrei nenhum título interessante para destacar.

 Declaração de Risco
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Cumprimentos,

Leiria Invest

Análise Técnica Diária (19 de Novembro)

Boa noite,

Hoje, o Psi-20 valorizou 2,20% em linha com os Indices Internacionais, recuperando das perdas sofridas na Sexta-Feira. Apenas 3 títulos encerraram no vermelho.

Agora, a análise técnica aos títulos mais interessantes:

Banco Espirito Santo, D1:

 Finalmente, hoje pudemos concluir que o seu canal descendente já não existe. É regra que, quando uma acção sai do seu canal descendente, ela faz o mesmo comprimento que o canal. Hoje pudemos ver isso, com muitos vendedores a pressionar a acção para fechar os trades. Depois disso, pudemos assistir a uma descida de volatilidade para metade, no título.

Brisa, D1:

A Brisa hoje quebrou a sua linha de tendência, e várias resistências. Será muito interessante assistir ao comportamento deste título, depois das sucessivas quebras a que assistimos hoje.

Cimpor, D1:

Hoje, a Cimpor fechou em cima a sua linha de tendência descendente. Veremos se amanhã a acção decide quebrar para cima, ou continua no seu percurso descendente.

EDP, D1:

A EDP fechou a sua sexta-feira mantendo o seu suporte, e voltou a rejeitar esta quebra no suporte, aproximando-se do topo do seu canal descendente.

Portugal Telecom, D1:

A Portugal Telecom fechou hoje sem conseguir recuperar das perdas verificadas na sexta-feira. Notei que existe uma nova linha de tendência descendente, e as duas médias móveis estão quase a cruzar-se.

Sonae Industria, D1:

A Sonae Industria quebrou mais um suporte, fazendo a acção deslizar e quase tocar no suporte seguinte. Amanhã teremos de verificar se foi uma falsa quebra do suporte, ou se podemos quebrar mais um suporte.

Nota: O triângulo vermelho é uma zona de suporte, e não uma linha.

ZON, D1:

A zon está a triangular desde dia 3 de Novembro. O triângulo está a ficar mais pequeno e fechou hoje no topo do triângulo. Será bastante interessante estar atento a este título pois uma quebra está para breve.

Nota: Na maioria das vezes, um triângulo quebra em alta, quando existe uma tendência altista, e quebra em baixa, quando existe uma tendência de descida.

Como os mercados americanos já encerraram, aproveito e faço a análise técnica a estes titulos, ao EUR/USD e Ouro.

Google, D1:

A Google rejeitou hoje os seus dois suportes, abrindo em forte alta, no entanto, as médias móveis já fizeram o seu cruzamento. Poderemos estar a olhar para um falso cruzamento das médias móveis.

Apple, W1:

A Apple, no gráfico semanal, podemos observar que, apesar de várias quebras dos suportes, os compradores de longo prazo conseguiram manter a acção fora do seu canal de tendência ascendente. Juntando isto à sua linha de tendência descendente, podemos observar que a acção está a triangular, dando inicio a uma maior luta entre compradores e vendedores.

Amazon, D1:

A amazon revelou que as quebras dos suportes eram apenas falsas quebras. A acção foi dominada pelos compradores, voltando a trazer o título para preços do dia 8 deste mês.

GOLD, D1: 

O ouro, após estar a perder valor desde o dia 4 deste mês, começou a consolidar. Desenhando um Fibonacci, podemos verificar que o GOLD está a manter o preço a 50% de Fibonacci. No entanto, com uma linha de tendência ascendente, e estando as médias móveis em níveis compradores, não nos resta alternativa senão a de aguardar por uma análise técnica mais certeira.

EUR/USD, D1:

Este par cambial está a triangular e está, neste momento, no topo da linha de tendência descendente. Será muito interessante estar atendo a esta semana que poderá ser de apetite ao risco.

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Leiria Invest

Abismo Fiscal: O que é?

Bom dia,

Como prometido, decidi falar um pouco sobre este fantasma que está a assombrar muitos investidores.

Afinal, o que é o Abismo Fiscal?

Na realidade, o abismo fiscal é um excessivo aumento de impostos, como vai ocorrer em Portugal, no ano de 2013. O Governo dos EUA, com as metas financeiras estabelecidas, terá de as cumprir.
Assim sendo, propuseram:

- Aumento de 2% nos impostos dos trabalhadores;
- Aumento de impostos nas classes mais desfavorecidas;
- Aumento de impostos nas empresas;
- Taxar as famílias mais ricas;
- Sobretaxa devido ao Obama Care.

Podem não ser muitas medidas, mas trazem um forte impacto na vida dos Americanos, a destacar:

- Aumento do desemprego: Como existe um aumento de impostos para as empresas, elas começam a cortar na mão de obra;
- Nova recessão: A Economia Americana poderia entrar numa nova recessão, visto que diminui o poder de compra dos americanos;
- Fuga de capitais: As famílias mais ricas movem o seu capital para paraísos fiscais.

Em contrapartida, a única vantagem que tem é a de cortar o défice dos EUA para metade.

Face a isto, destrói-se um dos pilares em que assenta o dinheiro que qualquer trader quer investir: O sentimento de mercado.

Com o sentimento de mercado destruído, podemos observar já o mercado a reagir com muita aversão ao risco. Também podemos verificar os indices S&P500 a caírem porque os investidores estão a desfazer-se das suas posições.

O típico investidor que olha para uma Europa com um futuro muito turvo, as acções e índices Americanos a caírem, só lhe resta apostar em metais preciosos/ETF's/pares cambiais mais seguros.

Nesta semana, o presidente Obama convocou uma reunião para discutir o abismo fiscal que estava montado, de forma a que tenha um impacto mais suave na economia.

Espero que tenham gostado deste artigo.

Cumprimentos,

Leiria Invest