sábado, 18 de junho de 2016

DeGiro: A Revolução dos ETF's

Faz hoje precisamente um ano que publiquei no blog esta mensagem: DeGiro: A Revolução das Plataformas Low-Cost.

Foi uma das mensagens mais populares deste blog, e merece um reforço positivo.

Mais uma vez a DeGiro revolucionou o mercado.

Este ano a DeGiro aboliu as comissões em ETF's, com algumas condições. O investimento mínimo é de 1000€ e o mesmo tem de se manter durante pelo menos um mês. A oferta de ETF's é bastante diversificada e tem os melhores instrumentos de negociação. No meio dos 700 ETF's de negociação gratuita, destaca-se a "Vanguard" e a "IShares" com ETF's ideais para garantir um investimento passivo eficiente.

Segundo a DeGiro, esta disponibiliza ETFs sem comissões porque pretende oferecer aos seus investidores uma maior variedade de produtos financeiros. Poderá diferenciar os investimentos e diversificar a carteira sem comissões excessivamente altas.

Os ETF's (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento passivo. Este tipo de instrumentos pretendem replicar o Índice que está no detalhe do produto. Como o investidor não tem 6000€ para comprar uma unidade desse Índice, pode comprar 600€ do ETF que replica esse Índice (que corresponde a uma unidade de 6000€ do Índice). As vantagens deste tipo de instrumento é o facto do investidor poder diversificar melhor os seus investimentos e de não pagar tantas comissões ao investir.

Finalizando, é uma mais valia para os investidores passarem os seus investimentos em Fundos de Investimento para ETF's, de forma a alcançarem um maior rendimento.

Consultem a lista dos ETF's sem comissões: https://www.degiro.pt/data/pdf/pt/lista-etfs-sem-comissao.pdf

Website da DeGiro: https://www.degiro.pt/

segunda-feira, 6 de junho de 2016

High Frequency Trading

O que é o High Frequency Trading?


Após ter visto o filme "Jogo do Dinheiro" ou "Money Monster" com o George Clooney, fiquei inspirado para escrever sobre o High Frequency Trading.

O mundo informatizado trouxe-nos bastantes vantagens, como comprar e vender acções ou ver a nossa carteira em tempo real. Mas isso também trouxe algumas desvantagens para todos, como é o caso do High Frequency Trading.

Bem, já falei duas vezes sobre o tema, mas ainda não acrescentei nada de interessante.

Por definição, este fenómeno acontece quando uma empresa (ou particular) cria um software capaz de transaccionar grandes volumes de posições em segundos, ganhando a diferença da compra para a venda. Normalmente o software gere contas sobre as quais tem a certeza que, ao abrir uma janela de negociação como a que está em baixo, vai negociar o volume que está a colocar na janela. O software, em microssegundos, compra o mesmo que o utilizador quer comprar e, ao mesmo tempo, coloca esse mesmo volume no mercado, mas a um preço um pouco mais elevado. O utilizador recebe então um re-quote com um preço um pouco mais elevado (geralmente de 0,001€/$ por acção).

 
 
O utilizador não tem outra hipótese senão comprar por um preço um pouco mais elevado. O lucro da empresa de High Frequency Trading é, então, o spread entre a compra e a venda.
 

Existe um livro dedicado inteiramente ao tema que estou a abordar hoje, e recomendo a leitura a todos. Link: http://bit.ly/1FlashBoys

Flash Boys: A Wall Street Revolt conta a história de um grupo de analistas que se focam num novo projecto: acabar com as transacções duvidosas de entre os vários corretores. De forma resumida, o livro aborda a história de empresas que pagam aos bancos para processar as suas transacções, em troca de as ver por 300 milésimos de segundo (normalmente os bancos têm de pagar para processarem uma transacção). O livro também aborda as licitações por lugares dentro dos servidores dos bancos (os chamados blackpools). As partes mais chocantes do livro são quando os analistas tentam questionar os programadores da mesma empresa a razão do preço das acções desaparecer assim que eles abrem uma janela de negociação.


domingo, 12 de julho de 2015

O Apoio a Cliente na Escolha dos Corretores


Atualmente vivemos numa era repleta de vários intermediários financeiros. Dos mais antigos, que já conquistaram a sua quota de mercado, aos mais novos que querem agora conquistar os seus potenciais clientes.

Os clientes indicam o preço como principal fator decisivo na escolha de um intermediário financeiro. Segue-se a rapidez de execução e a escolha da Plataforma como fator de decisão para a escolha do seu corretor.

Muitas vezes os clientes não ponderam o apoio a cliente como fator de exclusão de alguns corretores, o que poderá ser bastante negativo a longo prazo.

Em Setembro de 2011 o Banco Suíço impôs um limite artificial de 1,20CHF contra o euro. Ou seja, 1 Euro valia o mesmo que 1,20 CHF. Em Janeiro, numa reunião do Banco Suíço, esse limite foi retirado. Isso fez com que o EURCHF e outros pares cambiais (como o USDCHF) caíssem cerca de 3000 pips.


Esta queda deu-se logo no inicio do mercado, colocando muitos clientes com saldo negativo nas suas contas. Quem tinha uma posição longa em pares cambiais contra o Franco Suíço, mesmo com um stop-loss, ficou na mesma com um saldo negativo. Com base nisso, apenas a bondade dos Corretores poderiam salvar as contas dos seus clientes.

Alguns corretores decidiram ficar com um lucro menor, fazendo um depósito na conta dos clientes com saldo negativo, de forma a ficarem com a conta sem saldo. Foi uma decisão recebida com muita alegria pelos clientes lesados, uma vez que já não teriam de pagar o saldo negativo. Destaco a OANDA como corretor líder no apoio a clientes. A OANDA foi um dos corretores que devolveu o saldo negativo aos investidores, nas contas afetadas.

 
Já outros Corretores decidiram optar por enviar um e-mail aos seus clientes, dizendo que teve um lucro elevado com a posição que detinha em pares cambiais contra o Franco Suíço. A XTB foi um dos Corretores que enviou esse e-mail aos seus clientes, e apesar das boas noticias, não se sabe se a XTB devolveu o saldo negativo aos seus clientes.

 

Assim se destaca a importância do apoio a cliente na decisão de um corretor. É algo que, à partida, não entra na lista de ponderações pelos potenciais clientes, mas que no longo prazo torna-se bastante importante. É algo que fará a diferença entre o broker perdoar o saldo negativo, ou o broker obrigar o cliente a pagar as suas dividas.

A Forex Crunch publicou dois artigos bastante interessantes. O primeiro é relativo às reações dos Corretores a este movimento do Franco Suíço, e o segundo relativo aos brokers que não perdoaram o saldo negativo aos seus clientes. Sugiro a todos os leitores que visitem esses artigos:
http://www.forexcrunch.com/snbomb-reactions-from-10-forex-brokers/
http://www.forexcrunch.com/some-brokers-still-going-after-negative-balances/

 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

DeGiro: A Revolução das Plataformas Low-Cost

A realidade das Plataformas de Trading sofreu bastantes alterações.
Antes da massificação da internet, a negociação no mercado de capitais estava reduzida apenas para alguns. Os investidores tinham de contactar as Plataformas de negociação pra comprar e vender todo o tipo de instrumentos financeiros. Para se manterem a par da valorização do mercado, recorriam a jornais para verificar a cotação do dia anterior. O Day-Trading como hoje o conhecemos era muito escasso.
Depois apareceu a internet. A velocidade era pouca e o trafego limitado, por isso os investidores apenas poderiam consultar as cotações, sem observar os gráficos. Para ter acesso aos gráficos era necessário ir ao balcão da Corretora ou banco.
Felizmente a internet ficou massificada, as velocidades aumentaram e o trafego ficou ilimitado. Com isto os Bancos e Corretoras decidiram utilizar Plataformas inovadoras. Apareceu a Plataforma da SaxoBank e a MetaTrader, entre outras menos conhecidas.
Do lado do investidor, eram muito boas noticias. Os investidores poderiam agora fazer Day-Trading, consultar os gráficos e ter acesso a tempo real às cotações dos seus instrumentos. Apareceu também a possibilidade de se fazer análises técnicas, sando gráficos e indicadores pioneiros.

E assim chegamos aos dias de hoje, mas tenho que vos falar agora do custo de negociar instrumentos financeiros.
Os Bancos e Corretoras nacionais não modificaram de forma significativa o custo de todos os serviços associados. Basta abrir um preçário que rapidamente se observa os custos de determinados serviços. Aceder aos gráficos e cotações em tempo real apresenta um custo, aceder à analise técnica diária apresenta outro custo, negociar alguns instrumentos financeiros têm comissões acrescidas, e assim sucessivamente.
Antes de aparecer a DeGiro, um investidor experiente teria de pagar um mínimo de 5,20€ (5€ de comissão e 0,20€ de imposto de selo) por ordem de compra de ações do Psi-20. A comissão de 5€ serve para a Corretora/Banco pagar uma percentagem à Euronext, para pagar os ordenados à equipa técnica, para pagar os ordenados a toda a equipa financeira e de análise técnica, para pagar os algoritmos informáticos e, por fim, a margem de lucro para o banco.
A realidade é que o investidor experiente não necessita de análises técnicas, de uma equipa financeira, nem do gestor de conta. O investidor é experiente e acredita nas suas análises.

Assim nasce a DeGiro, uma Plataforma verdadeiramente Low-Cost.

A Plataforma garante um óptimo apoio a cliente, sendo que isso é demonstrado em todos os contactos efectuados com a Plataforma.



A imagem em cima mostra um comparativo entre as várias Corretoras, e as respetivas comissões.

O capital do investidor está totalmente seguro, uma vez que a DeGiro é supervisionada  pela AFM (Autoridade Holandesa de Mercados Financeiros), pelo DNB (De Nederlandsche Bank) e pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Na realidade, a politica desta empresa é de apenas execução. Tem um apoio ao cliente soberbo e disposto a ajudar em caso de problemas com a execução, mas não divulga oportunidades do investimento. A DeGiro não quer interferir com os investimentos dos seus clientes.

Para um investidor se registar, apenas precisa de uma conta bancária e de um mínimo de 0,10€ para verificar o funcionamento da Plataforma. Se o cliente não gostar, poderá cancelar a conta e o montante da conta reverte para a conta bancária original, sem qualquer comissão.

Os preços são em tempo real, como mostra a imagem em baixo:


A Plataforma já veio dar que falar nas notícias, como o link mostra: https://www.degiro.pt/sobre-a-degiro/notícias-e-imprensa.HTML

Confesso que sou um utilizador da Plataforma, e que estou bastante agradado com as baixas comissões, pelo que recomendo vivamente esta Plataforma. A escolha do Tipo de Conta difere dos gostos do cliente, e não interfere muito nos seus investimento.

Convido todos os leitores a fazerem uma visita ao site e a experimentarem esta plataforma, pois está na altura dos bancos diminuírem as suas comissões, não retendo uma parte tão significativa do lucro ganho pelo cliente.

Uma outra vantagem com esta Plataforma é que os investidores podem utilizar menos capital para investir em acções. Um investimento de 100€ em acções faz com que a DeGiro retenha 1,04€ (0,50€ * (ordem de compra + ordem de venda) + 0,04€ de imposto de selo). É necessário que o investidor tenha uma valorização de 1,04% para recuperar o montante investido. No Banco Invest, um investimento de 100€ em acções traz 10,40€ em comissões (5€ * 2 ordens + 0,40€ de imposto de selo). O seu investimento terá de render 10,40%, só para o investidor recuperar o montante investido.

https://www.degiro.pt/