domingo, 12 de julho de 2015

O Apoio a Cliente na Escolha dos Corretores


Atualmente vivemos numa era repleta de vários intermediários financeiros. Dos mais antigos, que já conquistaram a sua quota de mercado, aos mais novos que querem agora conquistar os seus potenciais clientes.

Os clientes indicam o preço como principal fator decisivo na escolha de um intermediário financeiro. Segue-se a rapidez de execução e a escolha da Plataforma como fator de decisão para a escolha do seu corretor.

Muitas vezes os clientes não ponderam o apoio a cliente como fator de exclusão de alguns corretores, o que poderá ser bastante negativo a longo prazo.

Em Setembro de 2011 o Banco Suíço impôs um limite artificial de 1,20CHF contra o euro. Ou seja, 1 Euro valia o mesmo que 1,20 CHF. Em Janeiro, numa reunião do Banco Suíço, esse limite foi retirado. Isso fez com que o EURCHF e outros pares cambiais (como o USDCHF) caíssem cerca de 3000 pips.


Esta queda deu-se logo no inicio do mercado, colocando muitos clientes com saldo negativo nas suas contas. Quem tinha uma posição longa em pares cambiais contra o Franco Suíço, mesmo com um stop-loss, ficou na mesma com um saldo negativo. Com base nisso, apenas a bondade dos Corretores poderiam salvar as contas dos seus clientes.

Alguns corretores decidiram ficar com um lucro menor, fazendo um depósito na conta dos clientes com saldo negativo, de forma a ficarem com a conta sem saldo. Foi uma decisão recebida com muita alegria pelos clientes lesados, uma vez que já não teriam de pagar o saldo negativo. Destaco a OANDA como corretor líder no apoio a clientes. A OANDA foi um dos corretores que devolveu o saldo negativo aos investidores, nas contas afetadas.

 
Já outros Corretores decidiram optar por enviar um e-mail aos seus clientes, dizendo que teve um lucro elevado com a posição que detinha em pares cambiais contra o Franco Suíço. A XTB foi um dos Corretores que enviou esse e-mail aos seus clientes, e apesar das boas noticias, não se sabe se a XTB devolveu o saldo negativo aos seus clientes.

 

Assim se destaca a importância do apoio a cliente na decisão de um corretor. É algo que, à partida, não entra na lista de ponderações pelos potenciais clientes, mas que no longo prazo torna-se bastante importante. É algo que fará a diferença entre o broker perdoar o saldo negativo, ou o broker obrigar o cliente a pagar as suas dividas.

A Forex Crunch publicou dois artigos bastante interessantes. O primeiro é relativo às reações dos Corretores a este movimento do Franco Suíço, e o segundo relativo aos brokers que não perdoaram o saldo negativo aos seus clientes. Sugiro a todos os leitores que visitem esses artigos:
http://www.forexcrunch.com/snbomb-reactions-from-10-forex-brokers/
http://www.forexcrunch.com/some-brokers-still-going-after-negative-balances/

 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

DeGiro: A Revolução das Plataformas Low-Cost

A realidade das Plataformas de Trading sofreu bastantes alterações.
Antes da massificação da internet, a negociação no mercado de capitais estava reduzida apenas para alguns. Os investidores tinham de contactar as Plataformas de negociação pra comprar e vender todo o tipo de instrumentos financeiros. Para se manterem a par da valorização do mercado, recorriam a jornais para verificar a cotação do dia anterior. O Day-Trading como hoje o conhecemos era muito escasso.
Depois apareceu a internet. A velocidade era pouca e o trafego limitado, por isso os investidores apenas poderiam consultar as cotações, sem observar os gráficos. Para ter acesso aos gráficos era necessário ir ao balcão da Corretora ou banco.
Felizmente a internet ficou massificada, as velocidades aumentaram e o trafego ficou ilimitado. Com isto os Bancos e Corretoras decidiram utilizar Plataformas inovadoras. Apareceu a Plataforma da SaxoBank e a MetaTrader, entre outras menos conhecidas.
Do lado do investidor, eram muito boas noticias. Os investidores poderiam agora fazer Day-Trading, consultar os gráficos e ter acesso a tempo real às cotações dos seus instrumentos. Apareceu também a possibilidade de se fazer análises técnicas, sando gráficos e indicadores pioneiros.

E assim chegamos aos dias de hoje, mas tenho que vos falar agora do custo de negociar instrumentos financeiros.
Os Bancos e Corretoras nacionais não modificaram de forma significativa o custo de todos os serviços associados. Basta abrir um preçário que rapidamente se observa os custos de determinados serviços. Aceder aos gráficos e cotações em tempo real apresenta um custo, aceder à analise técnica diária apresenta outro custo, negociar alguns instrumentos financeiros têm comissões acrescidas, e assim sucessivamente.
Antes de aparecer a DeGiro, um investidor experiente teria de pagar um mínimo de 5,20€ (5€ de comissão e 0,20€ de imposto de selo) por ordem de compra de ações do Psi-20. A comissão de 5€ serve para a Corretora/Banco pagar uma percentagem à Euronext, para pagar os ordenados à equipa técnica, para pagar os ordenados a toda a equipa financeira e de análise técnica, para pagar os algoritmos informáticos e, por fim, a margem de lucro para o banco.
A realidade é que o investidor experiente não necessita de análises técnicas, de uma equipa financeira, nem do gestor de conta. O investidor é experiente e acredita nas suas análises.

Assim nasce a DeGiro, uma Plataforma verdadeiramente Low-Cost.

A Plataforma garante um óptimo apoio a cliente, sendo que isso é demonstrado em todos os contactos efectuados com a Plataforma.



A imagem em cima mostra um comparativo entre as várias Corretoras, e as respetivas comissões.

O capital do investidor está totalmente seguro, uma vez que a DeGiro é supervisionada  pela AFM (Autoridade Holandesa de Mercados Financeiros), pelo DNB (De Nederlandsche Bank) e pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Na realidade, a politica desta empresa é de apenas execução. Tem um apoio ao cliente soberbo e disposto a ajudar em caso de problemas com a execução, mas não divulga oportunidades do investimento. A DeGiro não quer interferir com os investimentos dos seus clientes.

Para um investidor se registar, apenas precisa de uma conta bancária e de um mínimo de 0,10€ para verificar o funcionamento da Plataforma. Se o cliente não gostar, poderá cancelar a conta e o montante da conta reverte para a conta bancária original, sem qualquer comissão.

Os preços são em tempo real, como mostra a imagem em baixo:


A Plataforma já veio dar que falar nas notícias, como o link mostra: https://www.degiro.pt/sobre-a-degiro/notícias-e-imprensa.HTML

Confesso que sou um utilizador da Plataforma, e que estou bastante agradado com as baixas comissões, pelo que recomendo vivamente esta Plataforma. A escolha do Tipo de Conta difere dos gostos do cliente, e não interfere muito nos seus investimento.

Convido todos os leitores a fazerem uma visita ao site e a experimentarem esta plataforma, pois está na altura dos bancos diminuírem as suas comissões, não retendo uma parte tão significativa do lucro ganho pelo cliente.

Uma outra vantagem com esta Plataforma é que os investidores podem utilizar menos capital para investir em acções. Um investimento de 100€ em acções faz com que a DeGiro retenha 1,04€ (0,50€ * (ordem de compra + ordem de venda) + 0,04€ de imposto de selo). É necessário que o investidor tenha uma valorização de 1,04% para recuperar o montante investido. No Banco Invest, um investimento de 100€ em acções traz 10,40€ em comissões (5€ * 2 ordens + 0,40€ de imposto de selo). O seu investimento terá de render 10,40%, só para o investidor recuperar o montante investido.

https://www.degiro.pt/